quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Porque ela partiu? - Quando é a hora de partir...

Porque ela se foi... 

Sou fã das mulheres que tem coragem de deixar para trás o que não lhes serve mais, afinal elas são inspiradoras pela sua força e determinação!

A hora de ir embora


Pode ser uma vizinha, uma amiga, uma professora uma colega, sua irmã ou sua mãe, temos muitos testemunhos de histórias de lutas e tristezas. Muitas vezes me perguntei por que uma mulher agüenta determinadas situações!? Porém também sei que não podemos forçar-las a saírem, apenas esperar até que um dia elas se olhem e vejam seu potencial e então daremos apoio para encorajá-las para buscarem a sua felicidade!

Não importa se é o trabalho, o relacionamento, a vontade de mudar de cidade ou simplesmente a vida que está vazia, no momento que elas percebem seu valor próprio e resgatam sua auto-estima, acontece algo poderoso maior que qualquer coisa que poderíamos ter dito.

É incrível.

Se em algum dia, já te questionaste sobra a tua situação e se já se perguntou se era hora de mudar ou cair fora, veja se umas dessas situações aqui descritas se encaixam.

Por que ela ficou!?.

Ela estava feliz onde estava, existiam infinitas possibilidades  - o amor que compartilhavam era profundo e poderoso - ela estava desesperada para reavivar isso. No início, sentia-se maravilhosa e alegre. Curtia como estavam explorando coisas novas, tantas possibilidades juntos. Estava aprendendo muito sobre si mesma. Lembrava como se divertiam antes, e como vivia satisfeita. Ele era tudo o que ela pensava que queria.
Seus amigos e familiares costumavam comentar como estavam felizes, parecia até que tinham inveja, pois a alegria irradiava quando estavam juntos. Ambos queriam isso também, ou ela nem tanto...
Quando as coisas começaram a mudar, e os sentimentos começaram a se dissipar, ela se perguntou onde errou!?  Estava esperançosa acreditava que viveria de novo aquela intensidade toda. Mas estava chateada consigo mesma, se sentia culpada de alguma forma. Ela achou que ficar demonstraria seu comprometimento com a relação, que mostraria que estava preocupada que seria muito imaturo abandonar tudo para viver e que se arrependeria. Então decidiu ficar até que as coisas melhorassem. Foi otimista acreditou na mudança!

Mesmo assim se questionou muitas vezes se deveria sair. Esse foi o primeiro sinal de que ela deveria. Então, em vez de “fugir”, procurou sinais de que deveria ficar. E às vezes, quando ela olhava com esmero os encontrou.
Sabia de certa forma que estavam se estabelecendo, mas ainda assim se questionou se haveria algo melhor. Entretanto, o que vivia não era horrível, havia momentos bons, e afinal existiam situações piores, que justificariam um rompimento.

Ela sentiu alguma segurança e motivos para esperar, como se estivesse se conformado com aquela felicidade. Ela tinha muitas maneiras de racionalizar razões para ficar.
Estava também assustada com medo. Sabia o que tudo aquilo significava e do que estava desistindo, se preocupou com o que poderia perder se saísse. Mas ela esqueceu de considerar o que lhe custou ficar.

Um dia, porém, ela se lembrou da coragem e da força que ela sabia que sempre teve.  Pesou nos riscos. Agora, estava cansada. Admitiu que foi derrotada. Estava ressentida. Havia desistido de seu próprio poder da sua felicidade e sabia que estava longe demais.

Falou com amigos e construiu uma tribo ao seu redor. Encontrou apoio. Sua tribo nunca desistiu dela. Lembrou de quanto potencial ela tinha e como a escolha de ficar a estava machucando.

Ela largou a culpa e também a culpa por ter feito algo errado. Ela não era culpada.
Finalmente se bastou. Percebeu aquilo não servia mais. Estava entristecendo, se magoando e vivia frustrada. Ela se doou até que não havia mais nada para dar. Queria sorrir e rir novamente, como no início.

Sabia que era inevitável. Precisava partir, mas não sabia quando. Não sabia como. Sabia que havia desistido. Então se perguntou: O que estou esperando!? Até que finalmente, ela partiu. Mesmo assim, a tristeza tornou-se demasiada, o estresse demasiado esmagador e a dor a cercava.

Sabia que era hora de seguir em frente e tinha encontrado força para isso. Percebeu que a única pessoa do seu lado era ela mesma.

Estava aterrorizada com as conseqüências. Como lidar como tudo isso? Quem seria ela sem essa parte de sua vida que ela tinha segurado e investido por tanto tempo?

Mesmo assim ela se levantou, encontrou a coragem e acreditou em si mesma. Sabia que ela era forte, sabia que iria sobreviver. Lembrou de quem ela era antes de enfraquecer e como ela era incrível e realizada. Como vivia sua vida sem medo - sentia alegria e paixão. Encontrou inspiração nisso.

Quando tudo estava dito e feito, sentiu como um sopro de ar fresco. Então ela se permitiu sorrir de novo. Se fortaleceu com aquele sorriso singelo, porque sabia que ela o faria de novo.
Ela sobreviveu e provou sua força. Não para os outros, mas para si mesma. Percebeu o quanto havia se sacrificado e como vivia infeliz. A vida começou a se desdobrar em torno dela e a felicidade começou a persegui-la. Não precisava correr com os braços estendidos atrás dela para alcançá-lo como ela pensava.

A felicidade a encontrou.

Ela ainda segura as lembranças felizes, mas decidiu que merecia ser incondicionalmente feliz. Decidiu que sua vida valia a felicidade pura e que ela não precisava racionalizar suas escolhas por mais tempo.

Para todas as mulheres incríveis do mundo. Todos podem encontrar a força e a coragem de viver a vida de alegria que merecemos, e então curtir aquela brisa fresquinha....

por Martína Mädche, advogada
OAB/RS 60.281


Martína Mädche, sou fundadora do blog, sendo que este projeto busca inspirar e transformar as vidas de pessoas. Tenho familiaridade com as conversas internas que temos. Conheço pessoalmente o diálogo interno negativo que e se manifesta a vergonha em tudo: relacionamentos, comunicação, parentalidade, o caminhar da vida. Através de minhas experiências familiares e profissionais, procuro ajudar homens e mulheres a percorrerem o processo de libertar-se de suas lutas internas. Nesse blog encontrarão orientações, diversas práticas e treinamentos que visam dar apoio  em momentos de conflito e crise familiares. 


Caso precise entrar em contato: Martína Mädche

Advogada e Profissional de Ajuda.
Contato: martina.madche@gmail.com

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