segunda-feira, 19 de junho de 2017

Casamento longo e sem sexo - Onde foi que falhamos?

Porque relacionamentos de longa data  são sexualmente frustrantes?


Esses dias estava falando com um casal de amigos, que estavam tentando melhor a relação sexual deles.

Depois de fazer um chá ele se abriu para mim, e disse com um olhar triste e frustrado: “ Depois dos filhos...” Sua esposa com olhar para baixou ficou se mexendo de um lado para o outro na cadeira ao lado dele.  Ela conhece o final da frase: “ Desde que tivemos filhos... ela não quer mais fazer sexo comigo.”

Sei bem como é isso, sou mãe também.

Experimentei o colapso da libido pós-bebê quando minha vida sexual desmoronou. Anos depois, eu ainda estava olhando os destroços do meu casamento, perguntando o que aconteceu.

Foi também isso que me fez estudar sobre relacionamentos, sexo, crises ... foi meu próprio colapso que me inspirou a trabalhar nessa área e iniciar a escrever conteúdo sobre relacionamentos.

Quando converso sobre isso com casais ambos ficam ansiosos, e geralmente um deles está ansioso para encontrar uma solução para o problema e "corrigi-lo", enquanto o outro se resignou silenciosamente à uma vida sem sexo, inclusive já se manifesta uma falta de libido em seus hormônios,o  estresse é alto, e o inevitável declínio da falta de intimidade.

Depois de limpar o vômito do seu filho no ombro da sua esposa, é difícil vê-la de forma atraente.

Felizmente, nenhuma dessas razões são a verdadeira fonte do problema.

Na verdade não é o ambiente que faz com que nossa libido e relações sexuais diminuam, ou seja, sexo insuficiente não é o problema, e sim o tipo de sexo que estão tendo – principalmente as mullheres.

Você já se perguntou porque "as mulheres não querem sexo?"

A mente feminina naturalmente assume um padrão: "Deve haver algo errado comigo". Ou então, "deve haver algo errado com ele".

Poucos dos casais se questionam e refletem que talvez o sexo que esta sendo oferecido pode não estar sendo suficiente para ela querer mais.  

Talvez as mulheres não sejam tão surtadas, loucas ou estressadas o tempo todo para não terem disposição para uma relação sexual. Pode ser que o sexo que está sendo praticado não desperte o desejo que tanto buscamos.

Afinal, nós seres humanos somos conhecidos por corrermos atrás e lutarmos pelas coisas que gostamos, sonhamos ou desejamos.

Então, o que realmente está acontecendo?

A maneira como fomos ensinados a fazer sexo – desde a aula de sexualidade na sétima série até o pornô da cultura popular - não se baseia na forma como funcionam os corpos e as mentes  femininas ou na forma como realmente conseguimos nos manifestar.

Nenhum de nós – nem homens nem mulheres - aprendemos a ter o tipo de sexo que as mulheres adoram.

A ótima notícia é que devemos buscar novos estudos sobre como se baseia o modelo feminino de prazer.

A pergunta é: "Por que e quando você quer mais sexo?"

Muitas vezes, os casais acham que aumentar o numero de vezes que fazem sexo durante a semana ou o mês significa ter sucesso como um casal. Então procuram ansioso manter sua vida sexual de acordo com um padrão hipotético.

"As pessoas normais fazem sexo três vezes por semana, certo?" Ou "Vamos ser condenados se não formos um desses casais que nunca transam!"

Os casais que desejam viver com paixão e conexão não precisam ter mais sexo porque "isso é o que fazem os casais normais". De fato, esse tipo de pressão social tende a invadir e fazer com que a libido feminina, em particular, diminua ainda mais.

Ter relações sexuais por esse motivo tende a produzir apenas alívio "ufaaaa nós fizemos isso!", mas de fatos estamos bem distantes de ter uma verdadeira realização ou intimidade.

Casais não precisam fazer sexo porque "é o que fazem os casais normais". Precisamos ter mais sexo porque o sexo pode ser uma das experiências mais nutritivas, renovadoras e energizantes que podemos compartilhar com nossos parceiros.

Sexo bem feito pode ser calmante e relaxante. Temos a chance de liberar o controle de nossas mentes e retornar aos instintos básicos de nossos corpos. Alegria. Conexão. Desejo. Paixão. Sob as condições adequadas, podemos nos soltar e sentirmos desinibidos durante o sexo. E por fim, finalmente conseguimos parar de nos preocupar com tudo e, por alguns instantes, ficamos nutridos, libertos, e poderosos.

Isso precisamente é o tipo de coisa que os pais sobrecarregados precisam mais e mais: deixar ir, relaxar, se conectar uns com os outros de uma maneira que nos deixa energizados.

Então, se o sexo é tão nutritivo, por que as mães, ou mulheres, não clamam por esta maravilhosa fonte de renovação?

A resposta é simples: quando as mulheres estão tendo o que eu chamo de "sexo convencional" - o tipo que não funciona para os corpos das mulheres - o sexo não  é renovador ou energizante.

Em vez disso, ele se torna até um tanto trabalhosos.

O sexo passa a ser “algo para agradar o outro" e/ou "algo mais para manter juntos". Esta é a última coisa que uma mãe (ou qualquer mulher) precisa.

Quase todos falham no modelo atual do sexo convencional. Os homens não recebem o toque, a conexão ou o prazer dinâmico que desejam, e as mulheres sentem-se exaustas, perseguidas e ainda mais cobradas.


O sexo pode ser uma fonte de rejuvenescimento e prazer - independentemente da idade... é só ir buscar...

por Martína Mädche, sou escritora do blog, sendo que este projeto busca inspirar e transformar as vidas de pessoas. Tenho familiaridade com as conversas internas que temos. Conheço pessoalmente o diálogo interno negativo que e se manifesta a vergonha em tudo: relacionamentos, comunicação, parentalidade, o caminhar da vida. Através de minhas experiências familiares e profissionais, procuro ajudar homens e mulheres a percorrerem o processo de libertar-se de suas lutas internas. Nesse blog encontrarão orientações, diversas práticas e treinamentos que visam dar apoio  em momentos de conflito e crise familiares. 

Caso precise entrar em contato: Martína Mädche
Advogada e Profissional de Ajuda.
Contato: martina.madche@gmail.com
Grupo de Apoio do face: Separei e Agora?
Comunidade: Martina.Mädche
Comunidade: Divórcio para Eles
Comunidade: Divórcio para Elas

domingo, 18 de junho de 2017

Caras bonzinhos não são bons homens!

Você é um "Bom Homem" ou um "Homem Bom"?


Pode ser que essa pergunta seja estranha, mas tenha paciência comigo por um momento, porque há grande diferença entre os dois.
Um cara legal conta uma mentira bonita para evitar o desconforto de dizer uma verdade dura. Um homem bom diz a verdade, por mais desagradável que seja, porque sua integridade não permite enganar ninguém colocando de lado seu próprio conforto.
Um cara legal faz coisas boas com expectativas não ditas por debaixo dos panos. Ele leva uma mulher em um encontro, esperando receber algo em troca. Um bom homem faz as coisas sem esperar uma recompensa, porque está agindo de acordo com seus valores centrais. Se ele receber um retorno - é simplesmente um bônus.
Um cara legal se preocupa com sua reputação, mas um bom homem só está preocupado com sua integridade.
Um indivíduo agradável teme a rejeição e procura se validar pela conquista e aceitação. Um homem bom se auto-valida e não fica amarrando seu valor a ser aceito ou rejeitado.
Um cara legal vai encobrir suas intenções e não será transparente, enquanto um bom homem será sincero com suas intenções e será muito claro sobre seu objetivo. O bom homem não deixa espaço para ambiguidade.
Um cara legal terá limites dúbios e os ajusta apenas para parecer agradável. Um homem bom tem limites claros e, é respeitado pelas pessoas ao seu redor.
Um cara legal fica na sua volta até sufocar ele só está satisfeito quando é o centro de seu universo. Um bom homem lhe dará a devida atenção sem se tornar dominador ou assumir a sua vida.
Um cara legal culpa os outros, circunstâncias ou destino pelo seu destino. Um homem bom reconhece seu papel em tudo o que aconteceu, assume a responsabilidade e, quando necessário, redireciona o curso da sua vida.
Um cara legal faz grandes promessas e elogios para ficar bem e se validar, enquanto um bom homem só fará as promessas que ele puder manter.
Um cara legal se apresenta como um cavaleiro em sua armadura brilhante, mas desaparece rápido quando a os problemas surgirem. Um bom homem sabe que não cabe a ele resgatar ninguém, mas irá aparecer e estar na volta quando for necessário e auxiliar na medida do possível.
Um cara legal descarta qualquer coisa e qualquer pessoa que não lhe é útil. Um homem bom respeitará a dignidade inerente das pessoas e os tratá-rá com bondade, mesmo quando não tiverem mais um papel ou propósito em sua vida.
Um cara legal carece de habilidades de liderança e está contente em deixar que outros guiem sua vida. Um homem bom lidera sua vida e assume a responsabilidade por suas escolhas.
Um cara legal fará qualquer coisa para evitar ferir os sentimentos de alguém enquanto um bom homem percebe que, às vezes, a coisa mais amável que se pode fazer por outra pessoa pode inicialmente ser prejudicial, mas acabará por ser útil.
Um cara legal vai dizer o que os outros querem ouvir enquanto um bom homem vai dizer o que os outros precisam ouvir.
Um cara legal não vai se desculpar, mesmo quando ele está errado porque ele acha que isso o torna fraco. Um bom homem é rápido em se desculpar e ainda mais rápido com reparações.
Um bom rapaz vive para si e para seus desejos enquanto um bom homem vive a serviço da humanidade.
No núcleo, a principal diferença entre um cara legal e um bom homem é que um cara legal está preocupado com as aparências e etiqueta. O bom homem está preocupado com o caráter e a moralidade.
O cara legal escolhe o caminho fácil. O bom homem está comprometido com seu desenvolvimento e está disposto a fazer o trabalho para se tornar um bom homem. O homem bom percebe que ele não vai chegar lá, por meio de atalhos, na vida, nos negócios ou relacionamentos.
O homem bom fará o seu trabalho, e colherá os benefícios quando o indivíduo agradável olhará com inveja.
Se você é um cara legal, está tudo bem. Você pode se tornar um bom homem.
Comece falando a sua verdade, assuma a sua vida, faça suas escolhas, e comece a viver por um propósito mais elevado.
Comece a tomar decisões que se alinham com ser um bom homem. Mude sua maneira de viver.
Se você é um bom homem, obrigado. O mundo precisa muito de você.

por Martína Mädche, sou escritora do blog, sendo que este projeto busca inspirar e transformar as vidas de pessoas. Tenho familiaridade com as conversas internas que temos. Conheço pessoalmente o diálogo interno negativo que e se manifesta a vergonha em tudo: relacionamentos, comunicação, parentalidade, o caminhar da vida. Através de minhas experiências familiares e profissionais, procuro ajudar homens e mulheres a percorrerem o processo de libertar-se de suas lutas internas. Nesse blog encontrarão orientações, diversas práticas e treinamentos que visam dar apoio  em momentos de conflito e crise familiares. 

Caso precise entrar em contato: Martína Mädche
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quinta-feira, 15 de junho de 2017

Praticas que podem salvar seu casamento - O Toque

Uma prática simples que pode salvar um relacionamento.

- Sua mão tocando a minha. É assim que as galáxias colidem. "~ Sanober Khan



"Nós nos separamos."

Quando era criança, me perguntava o que os adultos queriam dizer com isso. Queria entender o que acontecia com o amor que fora prometido... o que acontecia com aquelas pessoas depois que o amor acabava ... minha imaginação não conseguia entender o amor acabando.

"Para onde foi?" Me perguntei.

Eu era jovem então tinha noções românticas sobre o amor e acreditava que se poderia lutar pelo amor. (Sim, talvez eu ainda tenha essas noções.)

Claro, que agora entendo como isso acontece. Não é o próprio amor que acaba ou morre somos nós que nos perdemos um do outro. 

Nenhuma história de amor é perfeita.

As relações são cíclicas haverá momentos de profunda conexão e outras em que acabamos nos afastando um do outro; É perfeitamente normal e é bom ter discordâncias e visões diferente, não falo aqui de brigas eternas...

Pela minha experiência, muitas vezes percebi que ter intimidade com nosso parceiro é ainda mais importante do que ter aquele amor todo. O amor é uma emoção ou sentimento, enquanto a intimidade é um compromisso constante.

Quando os casais se afastam, geralmente é devido a diminuição sistêmica na intimidade. Por intimidade, quero dizer todas as conexões: emocional, física e espiritual.

Há muitas maneiras de manter a intimidade: pode ser através da comunicação (através da escuta), um vida autentica (e encorajando nosso parceiro a fazer o mesmo), através de gestos conscientes ou através do contato sexual.

Mas digamos que o sexo não está fluindo e foi descartado da agenda. Pode ser devido a uma doença, ou um desequilíbrio hormonal, ou exaustão. Sexo não é a única maneira para se ter intimidade.

Pode ser que um de vocês é muito calmo e conversa nunca foi seu forte!

Talvez sua vida financeira anda muito tensa, e a vida não está fluindo da maneira que vocês esperavam. Você está um pouco deprimido - e o amor parece dar muito trabalho.

Digamos que seu parceiro não é naturalmente romântico. O que podemos fazer para criar intimidade e investir em gestos conscientes de carinho. Pode ser em um momento do dia deslizar a mão pelo seus ombros, ou então deixar a mão em cima de sua perna... são aqueles toques sutis que lembram o outro que estamos conectados. 

Digamos que escutar o outro nunca foi seu forte?

Digamos que nenhum de vocês cozinhe. E estar juntos nos momentos das refeições não é possível para reforçar a intimidade. 

O que resta para manter a relação de conexão e que não exige esforço?

Até pode parecer insignificante, inclusive meio bobo, mas ... é o toque!

Fazem muitos anos que penso sobre o poder do toque. Venho de uma família onde ninguém se tocava praticamente e sei o que é crescer sem carinho. Li muito sobre o destino de crianças que estão para adoção e que não encontraram famílias por longos períodos. Li um artigo sobre orfanatos onde os bebês foram deixados em seus berços sem qualquer toque humano por meses e anos, e basicamente se transformaram em animais assustados, muitas vezes exibindo manifestações físicas dessa falta de contato. Quando jovens eles não confiavam em outros seres humanos. Essas histórias me afetaram muito.

Outra vez li outro artigo sobre como pessoas idosas também sofrem com a falta de toque depois que seus parceiros os deixam. Também vivi por anos em casamento falido em que não nos tocávamos, vi em mim como a falta de toque poderia transformar uma relação estável em algo insuportável. 

Não foi por acaso que comecei a prestar atenção na intimidade entre os casais e na minha relações. Aprendi com a ausência que devo me esforçar e investir com consciência na trocas de carinho e afeto por meio do toque.

Não digo que podemos deixar de lado o investimento em nossa relação sexual, mas quando as coisas no sexo não andam bem, podemos achar o toque como um meio de aproximação. Pode ser aquele abraço gostoso quando estamos deitados na cama. Quando assistimos a um filme e encostamos a cabeça em seu ombro. São pequenos gestos que fazem o casal se conectar. Na medida que vamos retomando a conexão percebemos que é por meio dos toques que podemos encontrar o nosso equilíbrio com nosso parceiro e logo que a pele toca a pele dele o vínculo energético entre ambos se fortalece.

Estudos mostram que o carinho reduz a quantidade de cortisol (um hormônio do estresse) e aumenta as endorfinas (hormônio do bem estar), que também é liberado durante os exercícios, sexo ou compras. 

Sempre gostei da hora de dormir, acho que para mim é a melhor hora do dia; pois é o momento que podemos ficar com a nossa pessoa seja para apenas estar ali do lado lendo um livro... ou então para conversamos sobre algum assunto, ou simplesmente curtir o silêncio a dois. Esta conexão a noite que faz muitos casais sobreviverem a inúmeras tempestades. Não importa o que aconteceu durante o dia, é na hora de deitar que temos a chance para investir em nossa intimidade e conexão re-conhecendo a pessoa que está ao nosso lado.

O afago expressa o nível de intimidade que nem sempre pode ser expresso em palavras. É uma maneira de manter a proximidade que pode substituir os problemas, porque nos braços uns do outro há um porto seguro e uma conexão espiritual. Quando nos abraçamos, nossas auras (campos de energia) se misturam. Estamos conectados em muito mais do que um nível físico.

O toque da pele na pele estimula terminações nervosas e resulta em um sentimento que para muitos é ainda mais satisfatório do que sexo.

É difícil ficar longe de alguém que te aquece com seu calor corporal e que compartilha essa energia.

A intimidade por meio do toque funciona por duas razões uma porque percebemos que o outro está consciente e ainda presente naquele instante. Estamos sendo alvos de atenção e carinho.

Estar presente uns com os outros é a mais alta forma de amor.

Quando estamos presentes, estamos oferecendo mais do que uma emoção, estamos oferecendo um compromisso de permanecer plenamente consciente do ser humano que chamamos nosso amado.

O amor é nutrido pela intimidade. A confiança é construída. Tornamo-nos mais alinhados com outros seres humanos, porque estamos sendo nutridos em nosso relacionamento principal.

E se você é solteira e não há ninguém para cultivar intimidade!

Na verdade, existe sim. Você! Nossa relação com o mundo é tão boa quanto nossa relação com nós mesmos.

O toque ainda é importante - ou ainda mais importante quando estamos por conta própria, e há algumas maneiras de nutrir isso, seja por meio de uma massagem profissional, pelo toque de um amigo ou tocando a si mesma... 

O corpo físico é o ponto de contato mais óbvio que temos com nosso ambiente e outras pessoas. Uma vez que estamos mais conscientes do nosso corpo físico, e porque somos feitos para sermos criaturas sensuais, o toque torna-se vital para o equilíbrio emocional.

Estamos destinados a tocar e ser tocado. Por instinto, uma mãe coloca a mão na testa da criança quando está doente. É um impulso antigo para proporcionar "cura" e uma conexão com o Terceiro Olho, ou glândula pineal que regula os hormônios. Estamos de certa forma programados para encontrar a totalidade através do toque e da conexão.

E se por um motivo não gostarmos que o outro nos encoste por uma questão corporal... ahh estou me sentido gorda... ou seja lá porque motivo for. Pode ser a hora de conversas a respeito... e quem sabe fazer um esforço... 

Aproveite a oportunidade de abordar em conjunto. Se você tiver que, deslizar para a cama quando as luzes estão desligadas não deixe de fazê-lo. E quando o próximo instinto for dizer, "Não me toque aqui." Procure ser delicado, mas permaneça aberto a seus sentimentos e porque você os está sentindo.

Aposto que ele ou ela deseja investir nessa conexão, não importa como. Aposto que eles estão morrendo de vontade de se conectar. Eu aposto que eles precisam ser tocados também.

Também eu estou falando de minha própria experiência, que é tudo o que posso realmente fazer, mas eu adoraria ouvir de você e descobrir o que você pensa sobre o toque e afago e como se relaciona com o amor?

por Martína Mädche, sou escritora do blog, sendo que este projeto busca inspirar e transformar as vidas de pessoas. Tenho familiaridade com as conversas internas que temos. Conheço pessoalmente o diálogo interno negativo que e se manifesta a vergonha em tudo: relacionamentos, comunicação, parentalidade, o caminhar da vida. Através de minhas experiências familiares e profissionais, procuro ajudar homens e mulheres a percorrerem o processo de libertar-se de suas lutas internas. Nesse blog encontrarão orientações, diversas práticas e treinamentos que visam dar apoio  em momentos de conflito e crise familiares. 

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sábado, 10 de junho de 2017

Como ficar bem sozinha

Como ficar bem sozinho
A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas em pé, atividades ao ar livre e natureza
Estar solteiro ou sozinho são palavras que evocam sensações diferentes.

Por um lado, evocamos sentimentos de liberdade, aventura, exploração interna, escolhas para nossas vidas e passar o tempo fazendo o que quer que seja, isso torna nossas almas felizes.
Por outro lado, pode evocar sentimentos de isolamento, solidão, medo e insegurança, e de repente podem conjurar um forte sentimento de ausência - de algo que falta em nossas vidas.
Para mim, as palavras "solteira" e "sozinha" costumam conjurar sentimentos de liberdade, escolha e aventura. Na maioria das vezes, sinto-me à vontade com a minha vida. Aprecio profundamente isso, e busco viver de forma harmoniosa e feliz com meus filhos.
Estou tentando criar seres humanos gentis e felizes, e sei que para fazer isso eu preciso ser uma.
Quando a solidão bate na porta, ela surge de repente. Vem uivando pelo ar gelado e rouba minha respiração e me lembra que estou vivendo e morrendo de fome por carinho.
Em momentos como estes, quando nos sentimos intensamente sozinhos, é difícil não pensar em tudo o que foi. É difícil não se perder em relacionamentos antigos ou em pessoas que um dia amamos, e que por alguma razão não nos escolheram. É difícil não ansiar por essas pessoas - ou, com mais precisão, desejar a maneira como nos sentimos e como imaginamos um futuro com eles.
O que mais sinto falta, às vezes, é a de ter a presença de alguém, ou a sensação de poder encostar a minha cabeça em seu ombro. Sinto falta de beijos recíprocos no quais há uma troca de calor por igual - o tipo que pode te levar a qualquer lugar ou a lugar algum, mas que nos faz parar no tempo.
Quando a solidão bate, às vezes eu receio que meus dias sejam medidos pelo número de semanas que se passaram sem beijar, o número de meses em que não estou sendo acolhida e amada e quanto tempo se passou entre os toques mais casuais.
Algumas manhãs, a falta me agarra pela garganta antes mesmo de estar completamente acordada. Sento-me para observar as paredes frias desta prisão e anseio por mais do que isso.
A solidão é muito mais profunda do que apenas a ausência de carinho físico. Às vezes, quando se aproxima de nós, também está cheias de anseio por conexão, por conversa, por algum tipo de garantia de que alguém nos veja. É uma emoção difícil de curar sozinha, e alguns tipos de solidão são tão profundos e duram tanto tempo que são difíceis de curar.
Quando sentimos a mais profunda solidão - quando estar sozinho lembra mais prisão do que liberdade - aqui estão algumas maneiras que costumo usar para me ajudar a redefinir, ou, pelo menos, enfrentar a tempestade:

1. Reconheça seus sentimentos.

Passamos muito tempo negando a nossa solidão, admitir que a sentimos nos torna fraco e vulneráveis. A solidão é tão válida como uma emoção humana como qualquer outra, e, claro, vamos nos sentir sozinhos quando estamos, de fato, sozinhos.
Precisamos parar esconder esse sentimento dentro da culpa e da vergonha e deixar que seja uma emoção como muitas outras que experimentaremos.

2. Use este tempo solitário para se cuidar.

Às vezes, descuido da minha alimentação por me sentir solitária, o que muitas vezes contribui para eu me sentir ainda mais cansada e desabar. Precisamos comer alimentos nutritivos, descansar tanto quanto pudermos e, em geral, cuidar melhor de nós mesmos quando estamos nos sentindo sozinhos. Todos me conhecem por tomar banhos longos, por fazer refeições rápidas e simples, porém nutritivas, por assistir filmes e ler bons livros muitas vezes acompanhados por um copo de vinho quando me sinto solitária.
Em vez de me concentrar em apenas uma área de autocuidado, crio vários rituais de como eu posso para me dar algum conforto emocional. As vezes apenas passar um creme não mãos me faz lembrar do meu próprio valor.

3. Encontre uma saída para aliviar o sofrimento.

Eu sei o que deves estar pensando: companheirismo e sexo fazem parte dessa lista. Mas, na ausência desses pontos podemos encontrar outras maneiras de nos expressar e depositar essa energia. Eu amo caminhar e andar de bicicleta. Isso me surpreendeu porque no início foi uma tortura quando comecei. Eu só queria perder alguns quilos, e em vez disso eu descobri a alegria.
Também levanto pratico yoga, medito e muitas vezes desenho ou escrevo, e, também quando posso saio para passear na natureza.
Se você não é uma pessoa que curte o ar livre ou sugiro mesmo a expressão artística é uma saída fantástica. Desenho, colorir, pintar, escrever, criar, não importa faça o que for necessário.
Vá buscar uma maneira de expressar sua criatividade e sua força vital de alguma forma. É terapêutico expressar essa energia.


4. Forneça uma perspectiva.

Quando estamos solitários, é fácil querer entrar em contato com um ex ou voltar para uma estrada que sabemos que não é saudável para nós, porém precisamos parar. A verdade é que nada está impedindo ninguém de estar conosco.
Seu Ex não volta porque não quer voltar - ou muitas vezes se ele quer voltar, é de uma maneira inconsistente que não inspira uma ação real. Fato é que se a pessoa que você deseja quisesse estar com você, ela estaria sem desculpas ou motivos, então não se iluda.
Precisamos ser realistas e estar no momento presente e criar um futuro com os fatos que temos - não tentar reescrever o nosso passado ou criar um delírio imaginário apenas porque estamos tristes ou solitários.
Ganhar perspectiva também significa lembrar os aspectos positivos da nossa vida só. Existem liberdades inerentes a serem solteiras, e isso pode nos trazer muitos prazeres nos quais podemos derramar nossas energias para criar o tipo de vida que queremos.

Podemos acompanhar nossos sonhos e moldar nossos dias. Podemos decidir como gastaremos o tempo livre que temos, e podemos realmente nos concentrar em quem somos e o que queremos. Um relacionamento pode nos distrair de tudo isso, particularmente os menos saudáveis. Ser solteiro é muitas vezes um presente, mas nós apenas focamos que desejamos ter alguém.
A solidão é uma dessas emoções que vão se espalhar e fluir. Eu acho estranho a frequência com que me sinto satisfeita com minha vida de solteira, mas, de repente, sou atropelada pela solidão. Existem momentos em que me sinto profundamente infeliz, mas não fico chocada ou descontente com esse sentimento, já que sei que a maioria das vezes estou feliz, e, principalmente, também sei que a tristeza, a frustração e a solidão são ocasionais.
Tenho que me lembrar que a solidão é tão temporária quanto qualquer outra emoção, e que preciso aprender a permitir que ela venha e volte com o menor julgamento sendo que preciso vigiar para que eu não a substitua por me sentir com fome ou cansada ou irritada.
Quando deixamos de julgar nossa própria solidão, podemos começar a senti-la. Então podemos aprender a cuidar de nós mesmos através disso, sabendo que um dia quem sabe ela vai desaparecer novamente e que iremos ficar bem. Podemos nos expressar e ganhar perspectivas e aceitar que está tudo bem em se sentir assim.
Não somos inferiores a ninguém. Não é sinal de fraqueza. Nem de vitimização. É apenas mais um aspecto que nos torna humanos.


por Martína Mädche, sou escritora do blog, sendo que este projeto busca inspirar e transformar as vidas de pessoas. Tenho familiaridade com as conversas internas que temos. Conheço pessoalmente o diálogo interno negativo que e se manifesta a vergonha em tudo: relacionamentos, comunicação, parentalidade, o caminhar da vida. Através de minhas experiências familiares e profissionais, procuro ajudar homens e mulheres a percorrerem o processo de libertar-se de suas lutas internas. Nesse blog encontrarão orientações, diversas práticas e treinamentos que visam dar apoio  em momentos de conflito e crise familiares. 

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