terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

É amor? Como saber?

Como saber se é amor?


Costumava acreditar que o amor era igual a um interruptor de luz: Algo que se liga.

De repente está ali. Iluminando!

Seriamos atingidos por uma força, ou uma flechada.
Então quando sabemos, nós sabemos. . Certo?

Não, não muito. Depois de 39 anos de vida e um casamento desastroso, não vejo mais o amor dessa forma. Coloquei o Cupido bem ao lado do Papai Noel e do Coelhinho da Páscoa.
O amor é uma série de escolhas. A primeira escolha é baseada em muitos fatores, incluindo química, princípios, lógica, humor, inteligência, tipo de corpo, onde estamos em nossas vidas, o que queremos / precisamos ...


A lista aumenta de acordo com o peso de cada fator varia dependendo do indivíduo. Com base nesses fatores, ou escolhemos iniciarmos o processo de amar ou não. Se decidirmos iniciar a ação de amar poderá haver momentos de "iluminação". Pode ser o jeito que ele nos olha. Como ela nos faz sorrir. Aquela mensagem inesperada!. O jeito que ela nos faz sentir quando não sentimos nada.

Mas como em um voo de avião, há turbulência. Há lutas, desentendimentos, pequenas coisinhas, incômodos. Suas meias. Suas compras, um sei lá. Começamos a imaginar se fizemos a escolha certa.
Uma vez que estamos em dúvida, temos de fazer outra escolha: continuar a voar com esta pessoa ou saltar para fora do avião.

Esta escolha é baseada em mil outros fatores, novamente dependendo do indivíduo e onde ele está em sua jornada.

Pode ser que a escolha seja melhor saltar em queda livre do avião. É sim assustadora, podemos ficar mais fortes (crescemos) ou então quebramos a cara ​​(deprimimos). Mas mais cedo ou mais tarde, vamos nos encontrar no aeroporto esperando para embarcar em outro avião.


Então damos de cara com a turbulência de novo, ou talvez dessa vez não haja turbulência. Talvez tenhamos mudado de ideia sobre o destino. De qualquer maneira, temos outra opção: voar ou pular?
O amor é fazer uma escolha a cada dia, para amar ou não amar. É isso aí.

É simples assim. Devemos escolher continuar o processo ou não. Caímos dentro ou fora do amor. Mesmo nos relacionamentos, especialmente nos relacionamentos. Isso não significa que não amamos a pessoa. Significa que somos deixados com uma escolha. Há uma diferença entre sentir amor por alguém (cuidar de uma pessoa) e amar alguém (escolher amar essa pessoa).

Podemos ter amor por alguém para sempre, mas isso não significa que escolhemos amar essa pessoa para sempre. A escolha de amar não é um sentimento; É uma ação.

É por isso que é tão difícil. Exige-nos fazer algo, e não estou apenas falando sobre comprar flores. Pode significar colocar nossos desejos de lado. Além disso, como a química, a capacidade de amar não é uma constante: é uma variável, ela flutua, depende também de onde estamos em nossas vidas e com o que estamos lutando.

Às vezes é fácil amar. Às vezes é extremamente difícil. Mas no final do dia, é sempre uma escolha.
Embora o amor varie, ele também se aprofunda . Isso significa que quanto mais tempo permanecemos nesse voo e mais tempo dura a viagem, mais frutos colhemos desse processo. Nosso investimento compensa. Nossas escolhas se tornam mais fáceis.

Não só nos tornamos mais fortes como um casal, mas também como indivíduos, assumindo que o processo de amor é saudável - o que significa que ambos estamos fazendo o nosso trabalho. A escolha de amar cria oportunidade de conhecer nuances em nossas vida que nunca poderíamos conhecer sozinhos, e isso é o que faz a nossa escolha valer a pena.

Então, como sabemos se é amor? Essa não é a pergunta a fazer. A questão é: Escolho amar essa pessoa ou não? Agora mesmo. Amanhã não. Hoje. Faça uma escolha. Sim ou não. Se a resposta for sim, ame o quanto puder. Ame por inteiro e com toda tua capacidade (a capacidade que tens neste momento em tua vida).

Se a resposta for não, me prometa uma coisa.

Pule e deixe a queda te fortalecer.


por Martína Mädche, advogada
OAB/RS 60.281


Martína Mädche, sou fundadora do blog, sendo que este projeto busca inspirar e transformar as vidas de pessoas. Tenho familiaridade com as conversas internas que temos. Conheço pessoalmente o diálogo interno negativo que e se manifesta a vergonha em tudo: relacionamentos, comunicação, parentalidade, o caminhar da vida. Através de minhas experiências familiares e profissionais, procuro ajudar homens e mulheres a percorrerem o processo de libertar-se de suas lutas internas. Nesse blog encontrarão orientações, diversas práticas e treinamentos que visam dar apoio  em momentos de conflito e crise familiares. 


Caso precise entrar em contato: Martína Mädche
Advogada e Profissional de Ajuda.
Contato: martina.madche@gmail.com
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