segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Discutir a relação! - Dicas para conversas difíceis!

Podemos conversar? - Dicas para conversas difíceis!

Ao longo de todo casamento, haverá momentos em que um dos dois terá que tomar a iniciativa para ter uma conversa, é a chamada D.R. entre o casal. Estas são conversas que podem ser adiadas infinitamente. Entretanto, quando isto ocorre, fingimos que não há nada de errado e, assim, passamos a viver uma vida na qual se vive pisando em ovos e que acabará por fazer com que seu casamento vá direto para o abismo. 

Conversas difíceis abordam situações no mínimo complicadas para uma das partes, já que podem deixar um de vocês irritados, na defensiva, triste e/ou magoados. Quando uma das partes tem a iniciativa e coragem para ter uma conversa destas, na realidade demostra que se importa o com o outro e com o seu casamento. Aqui estão algumas dicas e estratégias quando você tiver que encarar uma conversa difícil - a conversa.

Não deixe para ter essa conversa difícil

  • Olhe para as suas expectativas. Se você espera que a conversa vai ser um desastre e que piorará a situação, será necessário olhar para suas expectativas e pensar de outra forma no mínimo em termos positivos. 
  • Saiba por que você quer conversar. Você quer falar com seu cônjuge sobre uma questão difícil para obter uma melhor compreensão da perspectiva de seu cônjuge sobre o assunto? Quer esclarecer um mal-entendido? Precisa enfrentar o seu cônjuge sobre uma mentira, uma suspeita ou comportamento prejudicial? Está preocupado com a intimidade entre vocês ouquerer estar mais perto de seu cônjuge? 
  • Aceite que provavelmente será uma conversação fatigante. Conversas assim podem deixar uma das partes exaltada ferida, ou irritada, portanto, exigem muita energia e concentração para manter um diálogo ético e respeitoso.

Formas de abordar a conversa difícil

  • Não diga que "nós temos que falar" ou "Podemos conversar?" Comece sua conversa com uma declaração que reconhece que o tema é difícil, sensível, de confronto, nem melindroso. Esclareça que você sabe ambos possuem diferentes perspectivas e que pretendem trabalhar em conjunto para ter uma melhor compreensão dessas perspectivas. 
  • Sugestões para Iniciar a conversa. "Eu estive pensando sobre ...", "O que você acha sobre ...", "Eu gostaria de falar sobre ...", "Eu quero ter uma melhor compreensão do seu ponto de vista sobre ... " Mantenha um dialogo simples. Permaneça no tópico. 

Quando e Onde ter a conversa Difícil

  • Não manipule o seu cônjuge. Não convide o seu cônjuge ao cinema quando você realmente planeja ter "a conversa" em um restaurante. Seja honesto – não manipuladora.
  • Agendar a conversa. Escolha o momento certo para a conversa em que ambos estejam calmos e oportuno. Não temos uma conversa difícil antes ou depois do sexo. 
  • Não espere ter a conversa imediatamente. É importante que você dê ao seu cônjuge algum tempo para pensar sobre o assunto que você quer falar. Mas estabeleçam um prazo esta conversa não pode ser adiada por um longo tempo. Mencione que você gostaria de ter a discussão dentro de 48 horas. 
  • Não crie uma armadilha. Não inciei a conversa dentro de um carro ou em um avião, etc, só porque ambos estão presos naquele momento. 
  • Concordando sobre a Conversa. Esteja disposto quando seu cônjuge concordar em ter a conversa seja em um local público, como um restaurante, ou se for em casa e sempre deixe seus filhos com alguém. 

Estratégias para usar durante em uma conversa difícil

  • Mostre respeito. Não se humilhe, seja civilizado e cortês. Não ache que o outro sabe o que queres dizer... o que estás pensando..., sentido ou querendo, seja claro. Não interrompa quando o seu cônjuge estiver falando. 
  • Observe, veja a comunicação não verbal. Mantenha-se em contato visual. Reconheça que o diálogo entre vocês não necessariamente levará um acordo, um entediamento ou compreensão. 
  • Esteja preparado. Refilta sobre suas preocupações, pensamentos e ideias. Vejam em que vocês concordam e o que será necessário discutir novamente. 
  • Buscar um acordo que ambos possam conviver. Em seguida, defina um tempo de acompanhamento para ver como vocês estão lidando com a questão. 
  • Saiba quando buscar ajuda. Se o problema ou a situação persistirem ou se a situação continuar ou novos problemas surgirem em trono desta questão em seu casamento, os dois podem ter a necessidade de procurar um mediador ou terapeuta.
Estas páginas são elaboradas para ajudar a curar, superar e seguir em frente!
Caso precise entrar em contato: Martína Mädche
Advogada e Profissional de Ajuda.
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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Vida Normal? Relatos do dia-a-dia

Vida Normal?

Estava olhando meus filhos brincarem! Em suas vidas imaginárias seu estilo de vida era abundante: tinham dinheiro, amor, felicidade, paz, saúde e muitos filhos e animais. Então me perguntei quando foi que paramos de acreditar nisso? Quando olhamos para as crianças tudo é abundante! Elas tem as melhores casas, carros, um amor na sua vida e muitos filhos e coisas! O que mudou no meio do caminho?

Uma das respostas para este distanciamento é a TV pois a tônica central do que olhas nela é morte, dor, medo, perda, traição, tristeza, mentira, vingança, ódio, violência, cobiça, inveja, inversão de valores e assim por diante. Há um forte conteúdo emocional gritando dentro da televisão e que atinge o nosso cérebro com toda força. E como olhamos isto repetidamente, passamos a acreditar que isto é vida. O jargão brasileiro é que a novela retrata a vida!

Hoje a normalidade é se conformar com uma vida encerrada precocemente, uma família sem um integrante, uma mãe sem filho e provavelmente filhos sem pai. E tudo isto é comum, não há nenhum choque, uma vida vista de forma banal e sem importância. Viver sob a anestesia da mediocridade!

Porque tanta aceitação? Porque tanta banalidade com coisas tão importantes? Fato é que quanto mais olhamos para estes padrões repetitivos mais aceitamos esta visão de vida. Assim, nosso cérebro repete os estímulos aos quais se encontra exposto. Assim, resta-nos viver uma vida medíocre sem expectativas. 

Ao analisar a vida de muitos pais de família temos a seguinte rotina! Ele chega exausto depois de um dia estressante do trabalho e o filho está sentando olhando para o celular... ele olha para o filho o filho somente levanta a sobrancelha. Então o pai pensa “ jovens, jovens são assim mesmo, vivem cada um no próprio mundo. Isto é NORMAL! 

Então passa pela filha ouvindo música que nem o cumprimenta. Então confirma sua teoria, a juventude é assim, cada um em seu mundo. Até que ele encontra sua esposa e trava seu primeiro diálogo. Sua esposa sem olhar para ele e sem entusiasmo pergunta: “ Trouxe pão? Então a voz interna dele questiona mais alto! Nem sua esposa levanta mais para recepcionar você depois de um dia de trabalho! Então ele pensa são 15 anos de casamento... você acha que as esposas vão receber seus maridos na porta com um beijinho, dizendo eu te amo depois de anos de casados? A vida é assim mesmo... 

Então decide tomar um banho. Depois se dirige até a cozinha tira o prato do forno senta-se sozinho a mesa e começa a sua refeição silenciosa! Novamente vem aquela voz... Toda sua família em casa e você vai jantar sozinho? Então ele diz cada um tem seus afazeres... você sabe que é assim mesmo. As famílias hoje são assim. Isto é normal!

Então ele pega as contas em cima da mesa escolhe quais vai pagar no dia seguinte. As outras quem sabe daqui há alguns meses. E a voz diz: Afinal ,é normal não conseguir pagar todas as contas. 

Então depois, decide ir para o quarto, deitar-se na cama ligar a TV e assiste a um noticiário qualquer só para relaxar enquanto sua esposa está em uma rede social.A voz vem de novo; você não vai falar com sua esposa sobre seu dia? Fazer um carinho... Então a voz responde o que você quer depois de 10 anos de casado? É assim mesmo... todo mundo vive assim! A Vida é assim...minha esposa gosta de rede social e eu gosto de ver noticiário! 

Depois de horas passando de canal em canal, ele está sem sono mas exausto. Desliga a TV e permanecer com os olhos abertos. Sem conseguir relaxar, a alternativa é tomar um remédio para dormir! O que também é normal! Então, finalmente cai no sono. Um sono superficial, com respiração pesada e um apneia assustadora até que o celular desperta são 6:30 da manhã. Ele levanta cansado e atrasado para ir ao trabalho e sai apressado sem se despedir dos filhos e da esposa. Surge a voz de novo: Você não vai se despedir de ninguém? Então ele se responde: Não estas vendo que estou atrasado? Isto é normal... 

Antes de chegar ao trabalho se irritou no trânsito, fez alguns sinais obscenos... E a voz da consciência silenciou, afinal tudo isto é normal. E assim ele segue o caminho de todos os dias... até que surgiu uma nova voz que passou a fazer piada da desgraça. Uma voz negativa e irônica. 

Então ele entrou no trabalho com a cabeça baixa e sem cumprimentar ninguém. Sentou na sua mesa, afinal passaria as próximas 10 horas trabalhando para pagar as contas indignado, pois recebia menos do que se achava merecedor. A voz voltou a falar isto é normal! Quem hoje em dia gosta do seu trabalho? A vida é assim mesmo. Tem que aguentar essa droga de trabalho chato enquanto não aparece nada melhor. Família para sustentar e contas para pagar! Isto é normal. 

Quando sai do trabalho, volta para a casa após enfrentar aquele transito caótico, chega em casa respira fundo e entra. E assim sua vida vai se repetindo todos os dias... mais um dia em que ele vive a própria e triste rotina. E assim vai sobrevivendo a própria vida, agindo como coadjuvante aceitando qualquer papel que venha para si. A voz da consciência que gritava, implorava por mudança se calou... até que algo acontece! Você fica doente, tem um acidente... se divorcia... e as coisas pioram de repente você olha para sua vida e percebe o que fiz com ela?

UMA COISA É CERTO NADA DISSO É NORMAL! Não se pode confundir o que é normal com o que é comum! Tomar remédio para dormir não é normal! Falar com a esposa friamente não é normal, não haver diálogo em casa não é normal, estar acima do peso não é normal, nada disto é normal e sim comum!

Não acredite que limitação, solidão, tristeza... sejam normais! Tudo isto pode ser comum corriqueiro nas vidas de muitas pessoas que permitiram por ação ou omissão a contaminar-se e cair na zona de conforto dessa pseudonormalidade!

A experiência de vida e os resultados das outras pessoas pertence a elas. Seus resultados é você quem vai produzir. Não é porque todos vivem desta maneira você também terá que viver assim! Você é dono da sua vida e deve viver de acordo com o que você acredita ser o melhor para você e não da maneira que parece ser comum às outras pessoas.

Não importa como a sua vida esteja hoje o primeiro passo para mudar a forma como você vive é ACORDAR e entender a diferença entre o que é normal e o que é comum! Depois é saber que pode ser diferente, que é possível ter uma vida maravilhosa normal. E por fim estar disposto a construir um padrão de vida baseado em uma rotina de excelência. Ouça a voz que vem de dentro de você! E não aceite nada menos do que uma vida abundante! ACORDE 
(baseado em relato de Paulo Vieira)

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Alienação Parental - quando um dos pais fala mal do outro para o filho

O que é Síndrome de Alienação Parental?

Após a separação pode haver motivação de vingança, manifestação de raiva, rancor e culpa por parte de um ou de ambos progenitores. Trata-se de uma separação não resolvida. Uma forma comum de manifestar a insatisfação com a separação é a Síndrome da Alienação Parental. Podemos defini-la como uma tentativa deliberada por um dos pais para distanciar seus / suas filhos do outro progenitor. A motivação é destruir o vínculo parental entre seus / suas filhos . O processo de alienação se desenvolve ao longo do tempo e alguns dos sintomas da síndrome incluem o seguinte:

Um pai vai falar mal ou critica o outro progenitor diretamente para o filho ou filhos. Declarações negativas sobre o outro progenitor pode ser mencionadas de forma direta ou indireta. Por exemplo, o pai pode dizer: “Não podemos comprar seu material escolar porque seu pai / mãe decidiu gastar o dinheiro nas férias com seu novo amigo”. 

Um comentário mais direto seria: "seu pai / mãe saiu de casa porque ele / ela não se importava o suficiente com você. "De qualquer forma as declarações destinam-se para que a criança fique com raiva e rancor do outro progenitor. É uma tentativa de usar a criança para se vingar do outro para causar dor emocional

Um pai vai falar mal do outro progenitor dentro da faixa de audição da criança ou crianças. Há pais que dizem que nunca falam nada negativo para o seu filho ou filhos, mas eles não parecem ter qualquer problema em dizer coisas negativas para outras pessoas de sua convivência. Estas pessoas mantêm uma aparência de "boa pessoa.", podemos chamá-lo como o “santinho do pau oco”. É fácil dizer que não sabia que a criança estava ouvindo. É uma forma de não assumir a responsabilidade por suas ações e palavras. Eu entendo que são agressores passivos. 

Outra situação é a do pai/mãe que informar detalhes do divórcio e do conflito em curso
. Eles discutem problemas financeiros trazidos para o divórcio. A criança está consciente dos que ocorre no processo. O progenitor deixa transparecer que se não fosse o pai ou a mãe a sua vida seria mais fácil. Toda alienação faz com que a criança sinta raiva contra o outro progenitor. Esta situação causa na criança o sentimento de ser responsável pela situação, ou seja, a criança assume a responsabilidade pelo litigio/brigas com um todo. 

Um pai/mãe pode usar linguagem corporal para expressar sua antipatia pelo outro. A criança pode testemunhar pai / mãe revirando os olhos ou agitando sua cabeça a respeito de algo que o outro pai fez ou disse. Tal linguagem corporal envia uma mensagem negativa, sem que uma palavra fosse dita. As crianças são inteligentes e sabem que um virar nos olhos é um gesto de desprezo, portanto uma clara intenção de enviar a mensagem de que o outro progenitor é menos prezado de alguma forma. 

Outra forma comum de afastar a outro progenitor é dificultar o convívio. Criar transtornos nos dias de visitas. Um dos pais ficam impedido reiteradamente de conviver com seu filho. 

Quando a Síndrome se manifesta em um estado grave um pai/mãe podem chegar ao ponto de acusar o outro progenitor de abuso, físico/sexual ou emocional. Quando isto ocorre há consequências legais graves. Se uma criança é pequena demais para falar o que aconteceu e você suspeita de ter sofrido algum tipo de violência, você deve insistir em um exame médico e uma avaliação psiquiátrica. Se a criança tem idade suficiente para falar e esta comunica que sofreu abuso, então é sua a responsabilidade de ajudá-la e protegê-la do agressor.
As crianças que convive com conflitos mal resolvidos sofrem tremendamente, pois adicionam ao estresse normal da separação e do divórcio a sensação de que a criança deve escolher entre um dos pais causando danos que duram uma vida inteira. Uma criança é impotente quando se trata de acabar com o conflito que ele / ela está testemunhando. Quando um pai/mãe utiliza um dos filhos como uma marionete para sua vingança, medo, raiva ou ciúme quem paga o preço é o filho. Via de regra, a criança para se proteger e proteger os pais faz uma escolha entre um dos pais, pois assim tem a impressão que ameniza o conflitoÉ um preço terrível para as crianças ter que pagar com uma tentativa de amenizar os sentimentos dos pais.
É imperativo que os pais estejam dispostos a agir de forma cooperativa, é preciso que os pais coloquem as necessidades da criança em primeiro lugar e que a sua única preocupação seja sempre a de manter seu filho em segurança.

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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Recuperação em Relacionamentos abusivos

Quero sair desta e reconstruir minha vida! Como seguir em frente e iniciar a cura de um relacionamento abusivo!

Ser monitorado, isolado, perseguido e abusado deixa muitas marcas, para superar, sendo necessário um longo tempo para encontrar e curar todas as feridas. Abaixo estão sugestões de pessoas que deixaram uma relação abusiva. As pessoas que ainda sofrem com um relação abusiva devem procurar ajuda de grupos de apoio de violência doméstica, advogado, mesmo que não haja violência física. Um profissional adequado pode orientar a vítima em como se concentrar e recuperar, tornando a ruptura mais segura.
REASSUMIR O PODER PESSOAL. Uma característica da pessoa abusada é perder o poder de agir. Por exemplo, o ex não queria que ela saísse sozinha, após a separação, cada vez que ela amarava seus sapatos e saía seu corpo voltava a sentir uma sensação de libertação. Então é necessário volta a se auto-validar, diga sim pra você!
EM BUSCA DO AMOR PRÓPRIO. Seja gentil com seu corpo, procure uma atividade física, procure coisas que goste, alimente-se bem. Faça do seu corpo físico e mental um templo de adoração. Uma característica da vítima de relação abusiva é a autoagressão, autoflagelo. Vá em busca do seu amor-próprio.
CONECTE-SE COM PESSOAS. Conecte-se com pessoas que te apoiam. Via de regra uma das estratégias do abusador é a de desconectar a vítima de pessoas que lhe dão apoio. Agora é a hora de reconectar, vá em busca do seu círculo social para recuperar o apoio. Um exemplo típico ocorreu foi o marido de Maria; Ele dificultava suas visitas à casa de seus pais e todas vez que ela telefonava para amigos queixava-se, com o tempo, ela acabou se afastando, seus amigos passaram a ser virtuais. Isto foi abalando sua autoestima e aumentou seu isolamento e solidão. Depois de sua separação, Maria descobriu que seus amigos sentiam sua falta e que estavam ansiosos para revê-la. Psicoterapeutas e profissionais de ajuda também oferecendo um apoio importante para os sobreviventes.
VERBALIZE E COMPARTILHE SUA EXPERIÊNCIA: Sua vivência pode ser uma forma poderosa de cura. Alguns sobreviventes começam a escrever um diário, pois ali podem ser honestos consigo. Em seguida, falam com pessoas de sua confiança, peça ajuda. Contar sua história ajuda a lidar com seus sentimentos além de poder ter efeitos práticos positivos. Por exemplo, quando Carla explicou a situação que vivia, seu chefe apoiou na empresa, sendo mais firme ao negar acesso do seu ex ao local de trabalho.
ORGANIZE SEU ESPAÇO E MENTE; Organize sua vida, isto vai ajudar a se sentir menos sobrecarregada. Após a separação, Catrina mudou-se com seus filhos. Todas as coisas estavam em sacos de plástico. Então ela se desesperou, percebeu que fazia muito tempo que não se sentia "normal" . Ao organizar suas coisas e objetos no quarto que sua amiga sentiu-se mais resolvida. Sentiu que seus filhos respondiam positivamente a um espaço de vida mais organizado. A rotina foi essencial para ajudar a organizar a sua vida, financeira e emocional.
SEJA CRIATIVO – Dance, desenhe, cultive seu jardim, cante.... Muitas vítimas conseguem administrar melhor as agressões sofridas quando se ocupam com criatividade. Liberar seu lado criativo pode ser um passo para o caminho da recuperação. Quando seu relacionamento abusivo terminou, Chris começou a desenhar caricaturas e depois repintar seu apartamento com cores vibrantes. Ela adorou a escolha da pintura, pois a cada pincelada cobria suas memórias e recuperava seu espaço com um outro olhar.
SUAS MEMÓRIAS. Algumas vítimas fazem uma lista das vivências. A lista ajuda a apreciar e lembrar o que eles passaram, assim percebem sua própria força. Esta lista deve servir para olhar para o passado com orgulho e coragem, servido de bagagem para uma vida plena e livre. Luiz mantinha uma lista em seu computador. Depois de alguns meses ele imprimiu sua lista e começou a contemplar quanto ele tinha sido submisso ao controle de seu parceiro. Ao revisar sua lista fortificava sua gratidão por estar livre, além de sua determinação em nunca mais se permitir em voltar para um relacionamento abusivo novamente.
VOCÊ. A vítima precisa aprender a se colocar no centro de sua vida. Depois de estruturar o seu tempo em torno de um abusador, pode ser difícil para a vítima lembrar suas próprias opiniões e desejos. Abusadores convencem suas vítimas que suas opiniões são estúpidos e erradas, levando as vítimas a mudar a maneira como elas enxergam a si e o mundo. Os sobreviventes muitas vezes ao ouvir reiteradamente a voz da crítica do abusador perdem completamente a sua perspectiva, é importante aprender a substituir a voz. Quando Maria finalmente se separou, se sentiu perdida, sem rumo. No início, se sentiu como se ela não era ela e não conseguia se lembrar de como ela era. Ela não lembrava como vivia sem as exigências constantes do seu noivo . Como era viver sem a sua presença. Com o tempo, redescobriu suas próprias opiniões e começou a voltar a envolver com seus hobbies e com coisas que amava fazer. Começou a aproveitar o tempo consigo com os amigos e familiares, sem ter que verificar constantemente se alguém a estava aprovando.

É natural sentir medo e se arrepender do tempo perdido, olhe para o futuro e nele encontraras esperança. Geralmente é melhor para a vítima separar-se, tanto quanto possível do seu agressor e controlador. É necessário afastar o controlador, para se libertar. Claro, que isso vai levar um tempo, será necessário fazer um planejamento. Um “sobrevivente” pode olhar para a frente e ter uma vida plena, após terminar um relacionamento abusivo, sua recuperação não vai acontecer durante a noite, mas com o tempo - vai acontecer.
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